A Huawei disse em 30 de janeiro que iniciou um processo de arbitragem contra a Suécia sob o Grupo Banco Mundial depois que o país nórdico proibiu a gigante de tecnologia chinesa de lançar seus produtos 5G.
“A decisão das autoridades suecas de discriminar a Huawei e excluí-la do lançamento do 5G prejudicou significativamente o investimento da Huawei na Suécia, violando as obrigações internacionais da Suécia”, disse a empresa chinesa em comunicado à AFP.
A empresa tinha, portanto, “iniciado um processo de arbitragem” no âmbito do Centro Internacional de Resolução de Disputas de Investimento (ICSID) do Grupo Banco Mundial “contra o Reino da Suécia na sequência de uma série de medidas tomadas pelas autoridades suecas visando diretamente os investimentos da Huawei na Suécia e excluindo a Huawei da o lançamento de produtos e serviços de rede 5G no país”, acrescentou a Huawei.
A Huawei não especificou que indenização estava pedindo, mas de acordo com a emissora pública SVT, a quantia inicial pedida era de 5,2 bilhões de coroas suecas (US$ 550 milhões, 495 milhões de euros), mas pode acabar sendo muito maior.
Após o Reino Unido em meados de 2020, a Suécia tornou-se o segundo país da Europa e o primeiro da UE a proibir explicitamente as operadoras de rede de usar equipamentos Huawei na construção da infraestrutura necessária para operar sua rede 5G.
A Suécia também ordenou que a Huawei removesse os equipamentos já instalados até 1º de janeiro de 2025.
Após um recurso da Huawei, um tribunal sueco confirmou a decisão da Autoridade de Correios e Telecomunicações da Suécia em junho de 2021.
A decisão prejudicou as relações entre a Suécia e a China, com Pequim na época alertando que a decisão do PTS poderia ter “consequências” para as empresas do país escandinavo na China, levando a gigante de telecomunicações sueca e concorrente da Huawei Ericsson a temer retaliação.
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