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Reportagem da Rio Tinto menciona cultura de assédio sexual, racismo

Um relatório divulgado pela Rio Tinto, uma grande mineradora, na terça-feira (1º de fevereiro) mostrou uma cultura de bullying, assédio e racismo dentro da empresa. O relatório afirmou queixas de estupro ou agressão sexual real ou tentada por 21 mulheres.

O relatório externo encomendado pelo Rio foi baseado em uma pesquisa online respondida por 10.300 pessoas, quase um quarto de sua força de trabalho de 45.000 pessoas em 60 operações em 35 países, bem como sessões de escuta em grupo e individuais.

O “Relatório sobre a cultura do local de trabalho na Rio Tinto” foi escrito por Elizabeth Broderick, que atuou como comissária de discriminação sexual da Austrália de 2007 a 2015.

De acordo com o relatório, quase 30% das mulheres e cerca de 7% dos homens sofreram assédio sexual no trabalho

O racismo foi um "desafio significativo" para os funcionários em muitos locais. As pessoas que trabalham em um país diferente de seu nascimento experimentaram altas taxas de racismo, enquanto quase 40% dos homens que se identificam como aborígines ou ilhéus do Estreito de Torres na Austrália sofreram racismo.

O documento de 85 páginas foi disponibilizado no site da empresa na terça-feira (1º de fevereiro).

Rio disse que as reformas se concentrarão em um compromisso da liderança da empresa para criar um ambiente de trabalho seguro e inclusivo, inclusive aumentando a diversidade dentro da empresa. Também garantiria que as instalações remotas da mina da empresa fossem seguras e tornaria mais fácil para os funcionários denunciarem comportamentos inaceitáveis.

O relatório vem antes do lançamento de outro relatório do governo do estado da Austrália Ocidental no final deste ano sobre assédio sexual em campos de mineração no estado, que fornece mais da metade do suprimento mundial de minério de ferro.

Reportagem da Rio Tinto menciona cultura de assédio sexual, racismo