Sofia, 10 de fevereiro (bbabo.net)
"O núcleo do Plano Estratégico é a cooperação do sector. Só assim podemos atingir o crescimento e valor acrescentado definidos e garantir a qualidade e o controlo mútuo nas organizações de produtores." A afirmação foi feita pelo vice-ministro da Agricultura Momchil Nekov na 19ª reunião do Grupo de Trabalho Temático, que discute as intervenções no documento, que vai implementar a Política Agrícola Comum Europeia, disse o centro de imprensa do Ministério da Agricultura. Nekov ressaltou que as intervenções no Plano foram atualizadas com base no acordo de coalizão entre os quatro partidos.
"O principal objetivo do Plano Estratégico Nacional da Bulgária é fortalecer a presença de produtos agrícolas búlgaros no mercado do nosso país e o crescimento da exportação de produtos processados", acrescentou o vice-ministro. Ressaltou também que o Plano Estratégico visa apoiar os jovens agricultores, cujos projetos devem ser assinados gratuitamente. Segundo ele, está previsto o apoio de toda a cadeia agrícola até o mercado e, assim, aumentar a produção e o processamento.
Atualmente, estamos conversando com o Ministério das Finanças para garantir cofinanciamento nacional suficiente para cumprir nossa visão no setor agrícola, acrescentou Nekov. No que diz respeito à produção de países terceiros, destacou como tarefa complexa a prestação de um controlo fiável por parte da Agência Búlgara para a Segurança dos Alimentos, da Agência Nacional de Receitas e da Agência Aduaneira, para que todos os intervenientes no mercado sejam iguais e o sector seja apoiado de forma que seja compatível com a legislação europeia.
O vice-ministro da Agricultura salientou ainda que a produção biológica é uma prioridade, uma vez que o Plano Nacional de Recuperação e Sustentabilidade estipula que deve haver pelo menos cinco por cento de áreas biológicas.
No que diz respeito à implementação de orçamentos garantidos para os municípios no próximo período de programação, a Associação Nacional de Municípios apoiou esta abordagem de financiamento e propôs acréscimos aos investimentos elegíveis. Segundo eles, é bom permitir investimentos em fontes de energia renováveis para apoiar a independência energética dos municípios. A organização também acredita que os investimentos em infraestrutura cultural e turística devem ser incluídos. Eles apontam que muitos municípios com turismo desenvolvido precisam de fundos para melhorar a infraestrutura, e o turismo alternativo ecológico, rural e de montanha continua sendo um fator importante na economia local. A opinião do ministério é que a maioria das propostas podem ser incluídas, e antes disso devem estar alinhadas com as metas já estabelecidas.
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