A gigante petrolífera russa Lukoil pediu nesta quinta-feira a suspensão imediata dos combates na Ucrânia, uma das primeiras grandes empresas domésticas a se manifestar contra a invasão de Moscou ao seu vizinho pró-ocidente.
O conselho "expressa sua preocupação com os trágicos eventos em curso na Ucrânia e sua mais profunda simpatia a todos os afetados por esta tragédia", disse a empresa em comunicado.
"Nós defendemos a cessação imediata do conflito armado e apoiamos totalmente sua resolução por meio do processo de negociação e por meios diplomáticos", acrescentou a nota.
O presidente russo, Vladimir Putin, avançou com seu ataque contra a Ucrânia, que anunciou na semana passada, apesar do alerta do Ocidente sobre sanções que prejudicariam a economia.
As penalidades, agora introduzidas, viram o rublo despencando e a bolsa de valores de Moscou fechada por vários dias, com o país à beira de sua pior crise econômica em décadas.
Empresários russos proeminentes fora do país têm expressado preocupação com o impacto econômico da invasão, mas a declaração de Lukoil está entre as primeiras declarações de uma grande empresa em casa.
A Lukoil disse que continuará em seus esforços para "fornecer suprimentos confiáveis de energia aos consumidores em todo o mundo" e que está "comprometida em fortalecer a paz, as relações internacionais e os laços humanitários".
Como parte do pacote de sanções, o governo francês disse na quinta-feira que apreendeu um superiate de propriedade de uma empresa ligada a Igor Sechin, presidente-executivo da gigante russa de energia Rosneft e próximo Putin.
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