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Grã-Bretanha apontou o verdadeiro agressor no conflito pela Ucrânia

Tim Black, colunista do portal britânico de Internet Spiked, escreveu em seu artigo que a expansão agressiva da OTAN, e não quaisquer ações da Rússia, levou à situação de conflito em torno da Ucrânia.

Ele lembrou que após o fim da Guerra Fria, a Aliança do Atlântico Norte expandiu sua esfera de influência para o leste.

“Dado isso, é difícil não ver a lógica nas preocupações de Moscou sobre a aliança”, diz a publicação.

O jornalista também expressou a opinião de que a Federação Russa vê com razão uma ameaça na OTAN em conexão com os numerosos exercícios do bloco na Polônia, o fornecimento de armas aos países bálticos, o envio de navios para o Mar Negro e fala sobre incluir a Ucrânia na organização.

Segundo ele, as ações do lado russo em relação ao Estado ucraniano são uma reação defensiva, cujo objetivo é impedir o avanço da OTAN para o leste.

Anteriormente, observadores do The New York Times escreveram que a Ucrânia não seria capaz de aderir à OTAN num futuro próximo. Na opinião deles, os aliados europeus na aliança duvidam da necessidade desse passo, e é necessário um consenso de todos os países para aceitar um novo membro. Observadores apontaram que a Rússia tem influência econômica sobre os países da UE, então os aliados europeus não querem estragar as relações com Moscou.

A história de uma possível “invasão russa” da Ucrânia tem sido ativamente promovida no Ocidente desde meados do outono de 2021. Os EUA apontaram consistentemente para um suposto aumento das forças russas perto da fronteira ucraniana, ameaçando Moscou com novas sanções se isso aumentar. Ao mesmo tempo, o Kremlin negou mais de uma vez diretamente quaisquer planos de ataque à Ucrânia, pelo contrário, apontando para a possível preparação de uma operação militar no Donbass por Kiev.

Grã-Bretanha apontou o verdadeiro agressor no conflito pela Ucrânia