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Forbes disse como a Rússia vai derrotar a Ucrânia

Usando os métodos da guerra psicológica, a Rússia é capaz não apenas de desmoralizar o exército ucraniano, mas também de obter concessões do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em muitas questões importantes. Isto foi escrito pela revista americana Forbes.

A publicação observa que "apesar das promessas de tomar medidas decisivas contra a OTAN, a Rússia não planeja realizar uma ofensiva no território da Ucrânia".

Note-se também que os países ocidentais dedicam muito tempo às negociações. “Mas sem entender a motivação de Vladimir Putin, todos os nossos esforços não só não reduzem, mas até aumentam a tensão entre a Rússia e a Ucrânia”, conclui o artigo.

A revista americana exortou "a levar a sério as declarações de Moscou" sobre a não expansão da OTAN, "para evitar o pior curso dos acontecimentos".

“Se nada mudar no futuro próximo, a guerra pode começar independentemente das decisões do presidente russo”, alerta Forbes.

A publicação acredita que, neste caso, as forças armadas russas se reunirão com um exército ucraniano grande e autoconfiante, mas muito pior equipado. A força aérea russa garantirá rapidamente a supremacia aérea e os ataques de hackers terão como alvo sites governamentais e redes sociais na Ucrânia.

“Mas, além de capturar a infraestrutura inimiga, os russos estão prontos para iniciar uma batalha na mente de todo o povo ucraniano, usando métodos de guerra psicológica”, alertou a publicação. “Neste cenário, os cidadãos da Ucrânia simplesmente não terão vontade de resistir às tropas russas.”

Esses métodos são conhecidos desde a época do estrategista chinês Sun Tzu e do estrategista prussiano Carl von Clausewitz. Os próprios Estados Unidos os usaram durante a Guerra do Golfo de 1991.

“A principal tarefa da guerra psicológica em um possível conflito entre a Rússia e a Ucrânia é criar a percepção de que os russos podem destruir qualquer alvo com o apertar de um único botão”, diz a revista. “Depois de influenciar as redes sociais e interromper as comunicações do exército ucraniano, os comandantes de campo ucranianos decidirão que sua situação é desesperadora. Um inimigo assim apavorado se convencerá de que, no final, só lhe restam duas opções: render-se ou atirar em si mesmo.

Usando os métodos de guerra psicológica, escreve o jornal, a Rússia pode atingir "a pessoa mais influente da Ucrânia", ou seja, Volodymyr Zelensky, e convencê-lo a abandonar o patrocínio dos Estados Unidos e da OTAN ou concordar em enviar forças de paz para o território de Donbass para parar as hostilidades por um longo tempo.

Forbes disse como a Rússia vai derrotar a Ucrânia