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Jornalistas afegãos sequestrados são libertados, diz empregador

Dois jornalistas afegãos que desapareceram recentemente foram libertados depois que a ONU pediu aos talibãs que forneçam informações sobre seu paradeiro

CABUL (Reuters) - Dois jornalistas afegãos que desapareceram esta semana foram libertados, disse seu empregador nesta quarta-feira, depois que as Nações Unidas pediram aos talibãs que forneçam informações sobre seu paradeiro.

Dois repórteres da emissora Ariana News foram levados por sequestradores desconhecidos na segunda-feira, de acordo com sua agência de notícias. O Talibã negou prendê-los, mas disse que está investigando o assunto.

Ali Asghari, gerente de notícias da Ariana News, disse que eles foram liberados, mas não deu mais informações.

Um porta-voz do governo talibã, Bilal Karimi, disse que não estava ciente da libertação dos homens, mas buscaria mais informações.

O caso foi um de um número crescente destacado pela comunidade internacional, à medida que aumentavam os temores de uma repressão à dissidência desde que o Talibã assumiu o poder em agosto.

A missão da ONU no Afeganistão pediu na terça-feira que o Talibã divulgue informações sobre os homens desaparecidos, bem como um grupo de mulheres que desapareceram no mês passado em conexão com os protestos pelos direitos das mulheres.

Em um briefing separado em Genebra, o porta-voz de direitos humanos da ONU ecoou essas críticas e disse que os relatórios indicam que há um padrão crescente de prisões arbitrárias no Afeganistão.

Um porta-voz do Talibã negou que as mulheres estejam sob custódia e disse que estão investigando seu desaparecimento e rejeitou as alegações da ONU.

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