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Junta de Mianmar perdoará 814 presos em anistia

Yangon: A junta de Mianmar disse no sábado que libertaria mais de 800 prisioneiros em uma anistia para marcar o Dia da União do país.

De acordo com uma “ordem de perdão em comemoração ao Dia da União do Jubileu de Diamante”, que cai todo dia 12 de fevereiro, 814 prisioneiros serão libertados, disse o comunicado do chefe da junta, Min Aung Hlaing.

A anistia será concedida principalmente pelas prisões do centro comercial de Yangon, disse à AFP o porta-voz da junta, Zaw Min Tun. Ele não disse se o acadêmico australiano Sean Turnell estaria entre os libertados.

Turnell, um professor de economia australiano, trabalhava como conselheiro do líder civil deposto Aung San Suu Kyi quando foi preso em fevereiro passado, poucos dias depois de um golpe militar. Ele foi acusado de violar a lei de segredos oficiais de Mianmar e enfrenta uma pena máxima de 14 anos de prisão se for considerado culpado.

A junta libertou cerca de 23.000 prisioneiros no Dia da União no ano passado, com alguns grupos de direitos humanos na época temendo que a medida fosse liberar espaço para opositores dos militares e causar caos nas comunidades.

O golpe de 1º de fevereiro de 2021 desencadeou protestos em massa e uma sangrenta repressão militar, com mais de 1.500 civis mortos e quase 12.000 presos, segundo um grupo de monitoramento local.

Junta de Mianmar perdoará 814 presos em anistia