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Exposição da fiação leva ao comprometimento da memória

O envelhecimento afeta todo o nosso corpo, mas o cérebro sofre as mudanças mais severas. Eles complicam a vida de pessoas idosas com uma variedade de deficiências de memória, o que torna cada vez mais difícil lembrar onde estão as chaves ou o nome do vizinho no andar de cima e, em seguida, pode levar à desorientação completa. Cientistas canadenses dizem que é tudo sobre "remoção de fios".

Como explica a Dra. Kendra Ferber, da University of Northern British Columbia, que trabalhou durante anos para descobrir as causas do envelhecimento cerebral e como podemos prevenir ou reverter os danos causados ​​pelo tempo, o problema é a quebra das bainhas de mielina.

A degradação da mielina é um dos fatores que contribuem para lapsos de memória senis e comprometimento cognitivo. A mielina é um material complexo e multicomponente de gorduras e proteínas que reveste firmemente os neurônios do cérebro e da medula espinhal, ajudando a isolar as conexões entre as células e fornecendo transmissão instantânea e ininterrupta de informações por todo o sistema nervoso.

“Nosso cérebro continua coberto de mielina até a meia-idade, e então o volume e a integridade dessa mielina começam a diminuir, e depois disso há um déficit de memória e uma diminuição na velocidade dos processos de pensamento”, diz Ferber.

A Dra. Ferber e sua equipe estão estudando as células cerebrais especializadas que produzem a própria mielina. Essas células são um pouco como um polvo, diz ela, com muitos "tentáculos" que envolvem nossos neurônios, fornecendo-lhes o isolamento de que precisam. Com a idade, os "tentáculos" murcham e deixam as conexões celulares desprotegidas.

“Em algum momento, parte dessa mielina se perde e nos tornamos cada vez menos eficientes em reconstruí-la. É como uma fiação elétrica antiga sendo exposta, onde a camada isolante cai em alguns lugares e curtos-circuitos aparecem aqui e ali”, acrescenta ela.

O cérebro adora religar seus caminhos neurais quando aprendemos novas habilidades, os cientistas chamam isso de neuroplasticidade, no entanto, à medida que envelhecemos, o cérebro se torna menos flexível e a reprogramação dos caminhos se torna mais difícil, resultando em perda de aprendizado e comprometimento da memória.

A Dra. Ferber e sua equipe estão atualmente explorando estratégias para ajudar a tornar nossas células cerebrais mais resistentes a esses processos de envelhecimento.

Exposição da fiação leva ao comprometimento da memória