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O chefe do ROC tinha dúvidas por causa do processamento da amostra de Valieva pela WADA

O chefe do Comitê Olímpico Russo (ROC), Stanislav Pozdnyakov, disse ter dúvidas sobre o momento do processamento pelo laboratório da Agência Mundial Antidoping (WADA) do teste de doping da campeã olímpica de Pequim Kamila Valieva. Antes disso, a Agência Internacional de Testes de Doping (ITA) informou que o teste de doping da patinadora russa, realizado em 25 de dezembro de 2021, deu positivo para trimetazidina.

Segundo Pozdnyakov, um mês e meio se passou entre 25 de dezembro, quando a amostra foi coletada em São Petersburgo, e 8 de fevereiro, quando foi processada. De acordo com as normas internacionais para laboratórios da WADA, o tempo de processamento é de 20 dias a partir do recebimento da amostra.

"É estranho que a amostra tenha viajado de São Petersburgo a Estocolmo por quase um mês. Isso levanta sérias questões", disse Pozdnyakov. Segundo ele, alguém poderia segurar a amostra até o final do torneio por equipes para os skatistas.

Segundo ele, não lembra que o resultado foi processado por tanto tempo. Agora, o lado russo gostaria de receber "respostas concretas por que isso aconteceu".

Antes disso, a Agência Internacional de Testes (ITA) informou que o COI apelaria da decisão da RUSADA de suspender a suspensão de Valieva e permitir que ela continuasse competindo nas Olimpíadas. O problema surgiu com um teste de doping de um atleta russo, realizado em 21 de dezembro de 2021. Ela deu um resultado positivo. A ITA anunciou isso em 8 de fevereiro de 2022, durante os Jogos de Pequim.

Depois disso, a RUSADA retirou a russa dos treinos e apresentações. No entanto, em 9 de fevereiro, a decisão foi retirada. O caso será agora analisado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).

O chefe do ROC tinha dúvidas por causa do processamento da amostra de Valieva pela WADA