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Relatório da OMS: o mundo foi varrido por uma onda de lixo médico

A Organização Mundial da Saúde publicou um relatório expressando preocupação com o aumento da quantidade de resíduos médicos durante a epidemia de coronavírus.

Provavelmente, muitos cidadãos já notaram um grande número de máscaras jogadas no asfalto das cidades, mas mesmo sendo jogadas no lixo, aumentam a quantidade de resíduos especiais. Alguns desses resíduos podem conter coronavírus, assim como outros vírus e bactérias.

O COVID-19 aumentou o volume de resíduos médicos em quase 10 vezes o volume normal. Dois em cada três aterros estão em países pobres que não possuem sistemas de triagem seguros. Quando o lixo é queimado, dioxinas e furanos são liberados”, disse a porta-voz da OMS, Maggie Montgomery.

A OMS afirma que, durante a epidemia, 87.000 toneladas de equipamentos de proteção individual foram distribuídos apenas por sua organização entre março de 2020 e novembro de 2021. Isso é lixo pesando 261 aeronaves Boeing 747.

140 milhões de kits de teste distribuídos podem resultar em 2.600 toneladas de resíduos plásticos, sem contar os resíduos químicos. Bilhões de vacinas usadas, isso é uma enorme quantidade de vidro e seringas usadas.

A OMS considera apenas o que ela mesma distribui, aliás, a quantidade de resíduos é bem maior.

Mais números: para cada leito hospitalar no departamento de coronavírus, há quase 4 kg de lixo infeccioso.

A OMS pede o retorno de equipamentos de proteção reutilizáveis, incluindo roupas de proteção reutilizáveis ​​para médicos.

Relatório da OMS: o mundo foi varrido por uma onda de lixo médico