Em janeiro, Israel começou a reconhecertificados de vacinação russos e a permitir a entrada no país de cidadãos russos vacinados pelo Sputnik, que não é reconhecido pela OMS. Mas a Rússia ainda não reconhece vacinas estrangeiras e não vai abrir exceções para israelenses.
Em entrevista ao jornal Izvestia, publicada hoje no site oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o embaixador russo em Israel, Anatoly Viktorov, confirmou que o ministro do Turismo, Konstantin Razvozov, abordou as autoridades russas com uma proposta para reconhecertificados de vacinação israelenses e abrir as fronteiras para israelenses. No entanto, quando questionado se há avanços nas negociações sobre essa questão, o diplomata respondeu: “Há recurso, mas ainda não sei os resultados de sua elaboração”.
O embaixador ressaltou que a Rússia não discrimina israelenses - apenas desde março de 2020, restringiu a entrada de estrangeiros de qualquer país, "apenas certas categorias podem vir por razões humanitárias e por outras". “Você vê a situação do mundo, não muito favorável, alarmante. E assim veremos como se desenvolverá ainda mais”, concluiu o embaixador.
Na mesma entrevista, o embaixador disse que existem "cerca de 2 milhões" de cidadãos de língua russa em Israel e "esse fator da população de língua russa é muito importante, determina de várias maneiras" - tão decisivo que o embaixador russo Extraordinário e o Plenipotenciário não viu necessidade de aprender hebraico por três anos.
Viktorov disse que "ainda assim, no início do ano passado, decidi aprender hebraico, porque é ruim para um diplomata trabalhar... sem saber a língua oficial do país anfitrião".
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