O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse à estação de rádio France Inter que a situação na Ucrânia ainda é grave.
Segundo ele, o exército russo continua a treinar suas forças na fronteira com a Ucrânia e já mobilizou 125.000 soldados.
“As forças concentradas pela Rússia permitem lançar uma ofensiva, e isso é uma realidade. Ao mesmo tempo, que eu saiba, nenhuma decisão foi tomada sobre isso”, disse o chefe do Ministério das Relações Exteriores da França.
No entanto, Le Drian observou que Moscou pode cumprir suas promessas se devolver tropas da Bielorrússia após os exercícios conjuntos dos dois países.
“Hoje, grandes exercícios militares começam na Bielorrússia e manobras navais no Mar Negro”, acrescentou o ministro.
Mais cedo, o presidente francês Emmanuel Macron, após uma visita a Moscou e Kiev, escreveu que teve um diálogo “vivo e significativo” com o líder russo Vladimir Putin.
Na publicação, ele também enfatizou que nem a Rússia nem a Europa estão interessadas em desordem e instabilidade.
Em 7 de fevereiro, o presidente francês chegou a Moscou, onde manteve conversas de cinco horas com Putin. Segundo o British Daily Mail, Macron fez várias propostas ao líder russo durante a reunião, que não foram acordadas com a OTAN e os Estados Unidos. Em particular, assegurar um estatuto neutro para a Ucrânia, excluindo assim a possibilidaderir à Aliança do Atlântico Norte.
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