O governo dos Estados Unidos, com suas declarações sobre a Rússia, nega aos países do Hemisfério Ocidental "a livre escolha de política externa e parceiros". Representantes da Embaixada da Rússia em Washington compartilharam essa opinião. Eles escreveram sobre isso no Twitter da missão diplomática.
O relatório disse que, de acordo com a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Victoria Nuland, os países latino-americanos que cooperam com a Rússia estão se tornando uma "ameaça natural à democracia" no Hemisfério Ocidental. Diplomatas russos acreditam que, desta forma, Washington está negando aos estados soberanos desta região uma livre escolha de política externa e seus parceiros.
A missão diplomática acrescentou que o princípio fundamental da segurança internacional, que a Primeira Vice-Secretária de Estado Wendy Sherman falou em 8 de fevereiro, “não está sujeito a discussão, disputa ou barganha”.
Anteriormente, foi relatado que os Estados Unidos exerceram pressão diplomática sobre o Brasil para cancelar a visita planejada do presidente Jair Bolsonaro a Moscou.
Como escreveu o jornal Folha de S. Paulo, citando fontes do Ministério das Relações Exteriores do país, desta forma Washington está tentando isolar Putin dos líderes de outros estados devido à atual tensão nas relações entre o Kremlin e a OTAN em torno da Ucrânia.
Diplomatas americanos disseram ao Brasil que, se a reunião acontecesse, poderia ser tomada como um sinal de que "o Brasil apoia as ações do Kremlin no Leste Europeu, legitima o que os EUA consideram uma violação do direito internacional".
Segundo a publicação, isso foi afirmado pelo chefe do Departamento de Estado, Anthony Blinkena, em conversa telefônica com seu colega brasileiro Carlos França.
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