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Participantes do comício em Grozny exigiram que Putin extradite os Yangulbaevs

Um comício começou no centro de Grozny, cujos participantes apresentaram várias demandas às autoridades russas. Segundo dados preliminares, cerca de 400 mil pessoas se reuniram na praça.

Os cidadãos se reuniram em frente à mesquita "Coração da Chechênia", de acordo com a própria fonte do NewsTracker.

“Ontem nos disseram que precisamos ser tudo, sem exceção. Aos que se recusassem a vir foi prometido não pagar os seus salários, e os estudantes deviam ser expulsos”, disse a fonte.

O motivo do comício foi uma gravação de áudio, na qual o suposto filho do meio de Zarema Musaeva, Ibragim Yangulbaev, fala de maneira humilhante sobre Kunta-Khadji Kishiev, que é reverenciado na república.

A publicação "Chechênia Hoje" informou que os moradores da república trouxeram cartazes representando membros da família Yangulbaev e as inscrições "vergonha!". O mufti da República Chechena Salakh-Khadji Mezhiev dirigiu-se ao público, afirmando que os sentimentos dos crentes foram ofendidos.

Os participantes do comício apelaram ao presidente russo, Vladimir Putin, com uma demanda para interromper imediatamente as atividades da "mídia inimiga" - "Novaya Gazeta"*, canal de TV "Dozhd" e o Comitê contra a Tortura.

"Pedimos também que usem todos os recursos políticos, diplomáticos e jurídicos necessários para a extradição incondicional dos ideólogos do terrorismo e do extremismo - membros da família Yangulbaev, já que a paciência do povo checheno não é ilimitada", lê-se no texto de o apelo à disposição da agência noticiosa Chechnya Today.

Participantes do comício em Grozny exigiram que Putin extradite os Yangulbaevs