Rússia (bbabo.net), - Vadim Gorelkin, vice-chefe do Comitê da Duma de Política de Informação, Tecnologias da Informação e Comunicações, anunciou a necessidade de regular a indústria de deepfake - substituição da voz de uma pessoa e aparência em comerciais. Segundo Gorelkin, vale a pena focar na experiência chinesa nesse assunto.
"Deepfakes já são usados ativamente por golpistas - no outono passado, um vídeo com uma mensagem de vídeo falsa de Oleg Tinkov, que levou a um site de phishing, estava circulando nas redes sociais. Há casos em que deepfakes foram usados para chantagem e quando os invasores usaram isso tecnologia para enganar um interlocutor durante uma chamada de vídeo. Não excluo que, no futuro, os deepfakes também possam ser direcionados a um público de massa: espalhar informações falsas ou manipular durante as campanhas eleitorais", disse Gorelkin em seu canal Telegram.
Anteriormente, tornou-se conhecido que a China desenvolveu regras para regular deepfakes. O projeto de lei, apresentado pela Administração Chinesa do Ciberespaço, proibiria deepfakes que pudessem prejudicar a ordem pública, infringir direitos individuais, espalhar notícias falsas ou ilustrar atividade sexual. O uso legal de deepfakes só é possível se houver uma marcação especial.
Na Rússia, os deepfakes são usados ativamente, inclusive na publicidade. Em particular, a empresa MegaFon usa a aparência do ator Bruce Willis na publicidade, e o Sberbank lançou um comercial com o personagem do ator Leonid Kuravlev, "George Miloslavsky".
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