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Rússia não prevê novas restrições como medidas de combate ao KOVID-19

Moscou, 2 de fevereiro (bbabo.net)

As autoridades russas disseram hoje que não prevêem novas restrições contra a epidemia de KOVID-19, apesar do salto impressionante no número de casos no país com baixo nível de vacinação, informou a AFP.

"O sistema de saúde resistiu ao golpe, a taxa de mortalidade não é maior do que durante os períodos que vivemos nos últimos dois anos", disse Anna Popova, diretora da agência sanitária Rospotrebnadzor da Rússia.

"Ainda hoje, não vemos motivo para restrições específicas", acrescentou.

Desde o início da pandemia, a Rússia registrou mais de 680 mil mortes, o que a coloca entre os países mais afetados do mundo, segundo o site especializado Govov, citando estatísticas oficiais.

No entanto, as autoridades russas se recusaram a anunciar novos bloqueios drásticos desde a primeira onda da primavera de 2020 para proteger a economia volátil do país.

Com o surgimento da variante mais contagiosa do coronavírus Omicron, a Rússia enfrentou um salto acentuado no número de infectados nos últimos dias.

Em 29 de janeiro, o limite de 100.000 novos casos por dia foi ultrapassado pela primeira vez, segundo dados do governo.

No entanto, o número de vítimas permanece limitado - 678 novas pessoas morreram na quarta-feira contra quase 1.200 por dia, atingindo o pico no outono passado.

No entanto, os residentes vacinados da Rússia são menos de 48%, de acordo com Govov. O motivo é a desconfiança do povo em relação às autoridades e as hesitações destas, que ainda não introduziram omissões sanitárias, observa a AFP.

Em vista da nova onda, os departamentos competentes consideram a situação na segunda cidade do país - São Petersburgo como "muito difícil". Nos últimos dias, houve longas filas em frente às unidades de saúde, observou um repórter da AFP.

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