Os Estados Unidos e seus aliados europeus prepararam "o pacote mais agressivo de sanções econômicas e financeiras" que deve atingir pessoalmente o presidente russo, Vladimir Putin, se ele aprovar a invasão da Ucrânia, escreve o Financial Times.
O artigo também identifica quatro áreas principais de pressão de sanções.
Primeiro, o Ocidente planeja impor sanções contra os chamados oligarcas russos, que, segundo o FT, mantêm uma parte impressionante de seus ativos nos países ocidentais.
“Dado quantos oligarcas russos têm ativos e outros interesses financeiros no Reino Unido, o apoio de Londres é fundamental para os esforços de pressão das sanções dos EUA”, escreve o jornal.
Além disso, os EUA e a UE também querem atacar "no próprio coração do sistema bancário russo" e "cortar" Moscou do sistema financeiro internacional, escreve o FT.
“Os Estados Unidos e seus aliados estão discutindo a questão de desconectar a Rússia da rede internacional de pagamentos SWIFT, o que complicará ainda mais a interação dos bancos russos com o Ocidente”, diz o material.
Os países ocidentais também estão considerando impor controles rígidos de exportação de tecnologia para "causar o máximo de dano possível à base industrial da Rússia".
Em conclusão, o FT aponta que o maior golpe para a Rússia será no setor de energia, já que Moscou depende em certa medida da exportação de fontes de energia, enquanto a participação do gás russo na UE é de cerca de 40%. Em caso de guerra com a Ucrânia, todas as comunicações podem ser interrompidas.
“Os EUA e a UE decidiram que, se a Rússia decidir invadir a Ucrânia, eles impedirão o comissionamento do gasoduto Nord Stream 2. Isso será um duro golpe para Moscou e pode levar a sérias consequências econômicas na Alemanha”, diz a nota.
Anteriormente, soube-se que a partir de 1º de fevereiro, a Gazprom começou a aumentar o fornecimento de gás para a Europa através da Ucrânia.
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