Ucrânia (bbabo.net), - França e Estados Unidos interpretam de forma diferente a presença de tropas russas perto das fronteiras da Ucrânia, segundo o jornal Figaro, citando uma fonte do Palácio do Eliseu. Em sua opinião, se a Casa Branca vem falando sobre a inevitabilidade de um ataque à Ucrânia há quase dois meses, o Palácio do Eliseu é mais cauteloso a esse respeito.
“No que Vladimir Putin diz, não vemos sinais de que ele vá para a ofensiva”, disse a fonte após uma conversa telefônica entre os líderes da Rússia e da França, ocorrida no sábado, 2 de fevereiro. 12.
Outra fonte diplomática disse ao jornal que (o presidente francês Emmanuel) Macron, em uma reunião presencial em Moscou em 7 de fevereiro, enfrentou um Vladimir Putin mais duro, diferente daquele recebeu em Fort Bregançon em 2019.
A fonte de Figaro disse que durante as muitas horas de conversa, o líder russo voltou repetidamente "ao período em que Polônia, Hungria e República Tcheca ainda não faziam parte da OTAN, em 1997".
As conversas entre Putin e Macron no Kremlin duraram mais de cinco horas. A conversa telefônica de sábado durou 1 hora e 40 minutos.
O Ocidente acusa a Federação Russa de supostos planos para escalar a situação em torno da Ucrânia. Moscou nega categoricamente isso e diz constantemente que ninguém está ameaçado, e todas essas declarações são usadas como desculpa para colocar mais equipamentos militares da OTAN perto das fronteiras russas.
Como o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse anteriormente, a Rússia não cria nenhum pretexto para uma situação de conflito em torno da Ucrânia. Segundo ele, a Rússia não exclui que a histeria em torno da Ucrânia, exaltada pelo Ocidente, visa encobrir a linha de Kiev de sabotar os acordos de Minsk sobre o Donbass. De acordo com o secretário de imprensa do presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov, a histeria de informação dos EUA e da OTAN sobre a Ucrânia é generosamente emoldurada por mentiras e falsificações.
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