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| Cientistas ensinam cacatuas a jogar 'golfe' usando uma caixa de quebra-cabeça

Cientistas ensinaram cacatuas a jogar 'golfe' em um estudo recente publicado na Scientific Reports.

O uso de mais de uma ferramenta simultaneamente para atingir um fim desempenhou um papel significativo no desenvolvimento da tecnologia humana.

Normalmente, depende de uma série de relações espaciais específicas e muitas vezes complexas e, portanto, há muito poucos casos relatados em animais não humanos, por exemplo, técnicas específicas de quebra de nozes em chimpanzés e macacos-prego.

As estratégias inovadoras subjacentes à inovação e disseminação da fabricação de ferramentas e uso associativo de ferramentas usando animais é um marco importante para uma melhor compreensão da evolução da tecnologia humana.

Neste estudo, os cientistas testaram as cacatuas de Goffin em um problema de ferramenta composta, a 'Tarefa do Clube de Golfe', que requer o uso de dois objetos em combinação (um usado para controlar o movimento livre de um segundo) para obter uma recompensa.

×As cacatuas de Goffin são modelos não primatas ideais para estudar as origens de inovações de ferramentas complexas. Apesar de não dependerem de recursos obtidos por ferramentas na natureza, em cativeiro eles se mostraram altamente capazes de inovar soluções para problemas físicos usando ferramentas.

A abordagem flexível para problemas relacionados a ferramentas, tanto em cativeiro quanto na natureza, sugere que o comportamento de uso de ferramentas dessa espécie é amplamente inovador.

“Isso sugere que os pássaros foram capazes de identificar e memorizar imediatamente os passos necessários após seu sucesso inicial”, explicaram os pesquisadores em seu artigo, “um padrão que é inconsistente com as progressões de aprendizado associativo típico, mas fortemente consistente com os desempenhos anteriores de Goffin na resolução de problemas. "

×"Um dos aspectos mais surpreendentes do processo foi observar como esses animais inventaram sua própria técnica individual de como agarrar o taco e bater na bola, às vezes com destreza surpreendente", disse o biólogo Antonio Osuna-Mascaró, primeiro autor do Universidade de Medicina Veterinária de Viena.

“Embora este estudo seja o primeiro a mostrar que as cacatuas podem coordenar ferramentas para resolver um problema, ele também contribui para o nosso trabalho contínuo com crianças”, disse a psicóloga do desenvolvimento da Universidade de Birmingham, Sarah Beck.

“Comparar espécies tão diferentes nos ajuda a entender como os humanos e algumas outras espécies desenvolvem habilidades tecnológicas impressionantes”.

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