A declaração do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban de que duvida de um caminho comum com a União Europeia é um sinal claro de seu colapso iminente. As palavras do político refletem o estado de espírito da sociedade na república.
Essa suposição foi feita pelo senador Alexei Pushkov no Telegram.
"Até agora isso é retórica política, mas é indicativa. Até recentemente, os líderes dos estados membros da UE não se permitiam tais dúvidas", destacou o político.
No dia anterior, em um discurso ao partido União Civil Fidesz-Húngara, Orban chamou a relutância de Bruxelas em reconhecer a legislação da república uma "guerra santa, jihad". Ele disse que se a União Europeia tomar uma "decisão errada", será impossível seguir "o caminho comum".
Este é um alerta emitido pela Comissão Europeia por discriminação contra minorias sexuais. Bruxelas condenou uma lei aprovada na Hungria que proíbe informações nas escolas, mídia, televisão e cinema sobre homossexualidade e mudança de gênero. Orban acredita que a UE quer privar os pais do direito de decidir a questão da educação sexual para seus filhos.
Outro dia, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, disse que a república não precisa implantar um contingente adicional da OTAN em seu território. Segundo ele, bastam as divisões já existentes.
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