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Makei: Todos os soldados russos deixarão a Bielorrússia após o final do exercício

Nem um único militar russo, nem uma única peça de equipamento permanecerá no território da Bielorrússia após os exercícios conjuntos Allied Resolve-2022 com a Rússia, confirmou o ministro das Relações Exteriores, Vladimir Makei, em 16 de fevereiro em uma entrevista coletiva dedicada aos resultados do ano passado.

Fazendo um balanço da evolução actual das relações internacionais, o ministro explicou que foi precisamente a turbulência política que afectou a maior parte das regiões do mundo que afectou a Bielorrússia, que veio a repensar conceptualmente a sua política externa e as prioridades económicas externas. Ao mesmo tempo, ele expressou sua convicção de que o Estado da União e a União Econômica da Eurásia ao longo do tempo serão ainda mais atraentes para outros estados do planeta.

"Houve um repensar conceptual da nossa política externa e das prioridades económicas externas", sublinhou o ministro, explicando que o país está a desenvolver relações com aqueles que estão dispostos a cooperar com base no respeito mútuo e na igualdade. Em primeiro lugar, observou, a República da Bielorrússia está interessada em desenvolver e aprofundar as relações com um parceiro estratégico, aliado, poder fraterno, que é a Rússia. Ao mesmo tempo, o país busca desenvolver a cooperação em outras áreas, com outros países e regiões.

A este respeito, ele disse que Minsk e Pequim estão discutindo o aumento das relações, observando que a China é um parceiro estratégico para a Bielorrússia. "Estamos interessados ​​em cooperar com os países que nos abrem as portas", sublinhou o ministro. "Agora estão a ser discutidos vários projectos específicos relacionados com a maior abertura do mercado chinês para os nossos produtos", explicou Makei, acrescentando que , na sua opinião, "Durante os próximos contactos, os líderes dos dois países vão discutir uma série de questões importantes que levarão a um maior aprofundamento e fortalecimento da cooperação".

Afirmando que a pressão das sanções ocidentais continua a aumentar, e os seus objetivos nem sequer são disfarçados, o ministro disse que a República da Bielorrússia foi escolhida como um país que deve ser punido exemplarmente. Nesse sentido, fazendo um balanço do ano passado, foi obrigado a admitir que a maior parte do tempo e da energia teve que ser dedicada não à criação, mas ao enfrentamento de uma série de desafios e ameaças que afetam diretamente os interesses nacionais. "Tivemos que defender a soberania e a independência no sentido direto da palavra", especificou o ministro.

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