Um buraco de 420 euros apareceu no orçamento das famílias na Alta Áustria devido ao aumento dos custos de eletricidade, gás, combustível, além da inflação recorde. É possível que algumas famílias tenham que gastar ainda mais com aquecimento, testemunha a Câmara do Trabalho.
De acordo com a Eney AG, o mercado atualmente cobra entre 20 e 30 centavos de dólar por quilowatt-hora, o equivalente a dobrar ou triplicar os preços no ano passado. Ao mesmo tempo, desde o final de outubro e início de janeiro, os preços da eletricidade para novos clientes aumentaram de 9,99 para 50,29 centavos de dólar por quilowatt-hora, escreve o jornal Kronen Zeitung.
Quase cinco mil clientes ficaram chocados com a carta da administração da usina na cidade de Schwanenstadt sobre o aumento dos preços da eletricidade em 105%. "Aqueles que não concordarem com isso terão sua eletricidade desligada no final de março", dizia o aviso.
Os fornecedores atribuem o aumento dos preços à "fome" do gás asiático, à crise ucraniana e ao fechamento de usinas nucleares na França. Eles não têm dúvidas de que não será possível voltar aos preços antigos. O governo acredita que o lançamento do gasoduto Nord Stream 2 pode estabilizar a situação energética.
O ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, se opôs às discussões sobre a inclusão do Nord Stream 2 na lista de sanções contra a Rússia no caso de sua hipotética "invasão" da Ucrânia.
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