As consequências globais das sanções contra a Rússia, que o Ocidente está preparando no caso de uma invasão da Federação Russa contra a Ucrânia, são inevitáveis. O anúncio foi feito pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Segundo ela, os Estados Unidos, juntamente com a UE, estão preparando medidas que afetarão indivíduos e empresas russas.
“É claro que queremos que a Rússia suporte os maiores custos. Mas reconhecemos que as sanções terão consequências globais”, disse o chefe do departamento (citado pela rádio RFI). Yellen acrescentou que as sanções também incluiriam controles de exportação e "teriam sérias consequências para a economia russa".
Ao mesmo tempo, a Sra. Yellen observou que os Estados Unidos reconhecem preocupações sobre "o impacto potencial nos mercados de energia, dada a importância do papel da Rússia como fornecedor de petróleo para o mercado mundial e gás natural para a Europa". Washington está cooperando com aliados europeus, disse ela, "tentando protegê-los melhor de influências indevidas", garantindo que "petróleo e gás natural continuem a fluir para a Europa".
Mais cedo, a Casa Branca informou que Washington não está considerando impor sanções preventivas contra a Rússia. Eles também confirmaram que os Estados Unidos estão considerando impor sanções contra o círculo íntimo do presidente russo Vladimir Putin. Ao mesmo tempo, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, confirmou que a desconexão da Rússia da SWIFT não está incluída no pacote de sanções dos EUA e da UE. Em sua opinião, mesmo sem essa medida, as sanções contra a Federação Russa continuam sendo "uma bomba muito poderosa de influência econômica". No entanto, o representante do presidente da França disse que a desconexão da SWIFT ainda está sendo discutida.
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