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Zelensky chamou os acordos de Minsk de medíocres

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamou os acordos de Minsk de "medíocres", relata o RBC-Ucrânia.

Como explicou o chefe de Estado, é difícil para ele entender completamente o texto desses documentos. Mas o político enfatizou que eles foram mal formulados, e isso colocou a Ucrânia em uma posição perdedora.

Zelensky anunciou que Kiev está pronta para “encontrar um novo formato” de discussões para alcançar progressos no Donbass.

Mais cedo, um conselheiro freelance do gabinete do presidente da Ucrânia, Oleksiy Arestovich, anunciou que, se a Rússia reconhecer a independência das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, ele enviará uma garrafa de conhaque ao presidente russo, Vladimir Putin. Tal movimento de Moscou, segundo o assessor, permitirá que Kiev “desfaça o laço dos acordos de Minsk”, que, em sua opinião, são impossíveis de implementar.

Os primeiros acordos de Minsk sobre a resolução do conflito no Donbass foram aprovados em setembro de 2014. Eles foram assinados por representantes da Ucrânia, Rússia, Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e os chefes do autoproclamado DPR e LPR.

Um ano depois, foram criados os segundos acordos de Minsk. Eles foram aprovados pela Rússia, Ucrânia, Alemanha e França.

Os acordos, em particular, exigem que as partes em conflito cessem o fogo e retirem armas pesadas da linha de contato. Kiev também deve reconhecer legalmente o status especial do Donbass. A Rússia acusou repetidamente a Ucrânia de quebrar os acordos e não querer cumpri-los. Em particular, Kiev não quer discutir nada diretamente com representantes do DPR e do LPR, embora os acordos prevejam esse diálogo.

Zelensky chamou os acordos de Minsk de medíocres