O presidente russo, Vladimir Putin, nunca disse a seu colega francês Emmanuel Macron que ignoraria a ideia de reconhecer as autoproclamadas repúblicas do DNR e do LNR.
No entanto, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse que, pelo contrário, o líder russo prometeu que não levaria em conta as repúblicas rebeldes. Caso contrário, os acordos de Minsk podem ser extintos.
O secretário de imprensa do presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov, disse que na reunião o pedido de reconhecimento do DPR e LPR, desenvolvido pela Duma do Estado da Rússia, foi de fato discutido.
“E foi explicado que isso não é um projeto de lei, mas uma iniciativa, e que não existe projeto de lei nesse sentido. Ou seja, tudo é diferente. Parece o mesmo, mas tudo é diferente", explicou Peskov.
Ele também citou a conversa dos presidentes da transcrição da reunião.
“Putin: não temos um projeto de lei, não existe um projeto de lei, esta é uma iniciativa do Partido Comunista, do Partido Comunista da Federação Russa. Esta é uma iniciativa deles, e não é apoiada pelo principal partido no poder, Rússia Unida, mas existe tal iniciativa.”
Segundo Peskov, a conversa ocorreu antes mesmo da votação na Duma do Estado. Ele lamentou que o ministro francês tenha distorcido as nuances da conversa e, em um ambiente tão sensível como agora, isso é extremamente prejudicial.
Peskov condenou a divulgação de detalhes da conversa entre os presidentes. Da próxima vez, a provável publicidade da conversa pode impedir que eles se comuniquem confidencialmente.
“Isso limita suas manobras na discussão de temas muito, muito sensíveis e complexos. Nunca divulgamos o conteúdo de tais negociações", disse o porta-voz do Kremlin.
Anteriormente, foi relatado que Macron pediu a Putin que não reconhecesse a independência do DNR e do LNR.
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