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Seis países africanos receberam a tecnologia necessária para produzir vacinas de mRNA

Baku, 19 de fevereiro de

Egito, Quênia, Nigéria, Senegal, África do Sul e Tunísia se tornaram os primeiros países africanos a receber, com a ajuda da Organização Mundial da Saúde (OMS), a tecnologia necessária para produzir vacinas de mRNA. Esta decisão foi anunciada em Bruxelas na cimeira da União Europeia e da União Africana pelo Director-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, segundo consta.

“A melhor maneira de gerenciar emergências de saúde e alcançar a cobertura universal é fortalecer a capacidade de todas as regiões de produzir os produtos de saúde de que precisam”, disse Tedros Ghebreyesus.

Até o momento, mais de 80% da população do continente africano ainda não recebeu uma única dose da vacina COVID. Isso se deve em parte ao fato, como disse o chefe da OMS, de sua produção estar concentrada em alguns países de alta renda.

“Diante da pandemia do COVID-19, vimos que a dependência de algumas empresas para fornecer bens públicos globais limita nossas opções e representa um perigo”, disse o diretor-geral da OMS.

Tecnologias revolucionárias de mRNA permitem que as próprias células do corpo produzam uma proteína que desencadeia uma resposta imune sem o uso de qualquer material viral. Ao mesmo tempo, no caso do COVID-19, é produzido um fragmento inofensivo de uma proteína spike que avisa o corpo para se defender do vírus.

No ano passado, um centro global de transferência de tecnologia de mRNA foi estabelecido na África do Sul para apoiar países de baixa e média renda a produzir suas próprias vacinas com os procedimentos operacionais e know-how necessários.

A OMS, juntamente com seus parceiros, ajudará seis países selecionados a treinar especialistas, fortalecer os marcos regulatórios e colocar a produção de vacinas em funcionamento o mais rápido possível. Hoje, seis países selecionados foram anunciados onde será lançado em um futuro muito próximo.

Criado principalmente para enfrentar os desafios associados ao combate ao COVID-19, este centro pode ser usado no futuro para estabelecer a produção na África e outras vacinas, medicamentos e diagnósticos.

Seis países africanos receberam a tecnologia necessária para produzir vacinas de mRNA