Madri, 22 de fevereiro de
As máscaras faciais se tornaram o item mais procurado durante a pandemia.
Quase nove em cada dez mexicanos usam máscaras regularmente, de acordo com uma pesquisa mundial realizada pela Universidade de Maryland dos EUA e pela Universidade Carnegie Mellon em colaboração com o Facebook. O número do México é o terceiro mais alto de todo o continente, atrás apenas de Porto Rico (94,7%) e Chile (91,7%).
A Pesquisa Global de Tendências e Impacto COVID-19, uma pesquisa diária com milhares de usuários de mídia social que avalia desde a aceitação da vacina até a prevalência de doenças mentais como resultado da pandemia, mostra que 88,7% dos mexicanos pesquisados usam máscaras faciais regularmente. Na França - 80,9% dos entrevistados, Alemanha - 77,1%, EUA - 64,5%, Grã-Bretanha - 53%.
Na Espanha, onde as máscaras externas não eram mais obrigatórias na semana passada, o número é maior, com 86% dos entrevistados usando máscaras regularmente.
A Itália, onde as máscaras são obrigatórias para assistir a shows ou transporte público, é o único país da Europa que hoje tem uma taxa mais alta que o México: 89,3%.
A Ásia, onde as máscaras já foram distribuídas aos cidadãos que contraíram doenças respiratórias, encabeça a lista. Taiwan, Hong Kong e Japão registram mais de 95% da população usando máscaras regularmente, Coreia do Sul, Cingapura e Tailândia - mais de 90%.
Na Dinamarca, onde todas as restrições foram levantadas, apenas um em cada seis dinamarqueses usa máscara, segundo a pesquisa.
A Suécia, onde a eficácia do uso de máscaras foi questionada, é o país com o uso menos frequente de máscaras: apenas 10% dos pesquisados.
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