Jacarta, - Indonésia incentiva sinergias entre países da região do Indo-Pacífico no Fórum Ministerial para Cooperação no Indo-Pacífico em Paris, terça-feira (22/2/2022).
Segundo o ministro das Relações Exteriores (Menlu), Retno Marsudi explicou como a Indonésia, através da presidência do G-20, quer ser um catalisador para a recuperação global por meio de medidas estratégicas, colaborativas e concretas que tragam resultados tangíveis para a comunidade. Ele espera que isso possa ser replicado na região do Indo-Pacífico.
“Para a Indonésia, o Indo-Pacífico é um mar de oportunidades grande demais para ser dominado por um país. Segurança, estabilidade e prosperidade compartilhada na região do Indo-Pacífico devem se tornar um bem público. Isso só pode ser alcançado por meio de colaboração estratégica", disse Retno.
O Ministro das Relações Exteriores avaliou a necessidade de um paradigma positivo para atingir esse objetivo.
“A competição na região do Indo-Pacífico é inevitável e até bem-vinda. No entanto, não deixe que essa competição se torne um conflito aberto. Devemos respeitar o direito internacional. Paz, estabilidade e previsibilidade devem estar no centro de nossa região", explicou Retno.
Ele acrescentou que este é o espírito da Asean Outlook no Indo-Pacífico, bem como a Presidência do G-20 da Indonésia.
“Onde queremos mudar a lógica de interação entre os países de um jogo de soma zero para cooperação ganha-ganha, competição para diálogo e cooperação, déficit de confiança para confiança estratégica. Essa mudança de paradigma terá um enorme impacto no futuro do Indo-Pacífico e do mundo", disse ele.
Em segundo lugar, a Retno incentiva o aumento da sinergia entre as sinergias do Indo-Pacífico.
“Cada um de nós aqui tem uma maneira diferente de ver o Indo-Pacífico. No entanto, também é uma evidência do interesse compartilhado entre os países em promover a estabilidade e superar os desafios enfrentados pela região. Por isso, torna-se ainda mais importante sinergizar várias iniciativas”, disse Retno.
Ele encoraja a cooperação concreta que não se limita apenas às questões de segurança. Mas também em termos de marítimo, sustentabilidade e transição verde, comércio e investimento, conectividade e objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).
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