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Lukashenko se ofereceu para realizar conversas entre Rússia e Ucrânia em Minsk

A questão do reconhecimento da DPR e da LPR está incluída na agenda da liderança bielorrussa, confirmou na quinta-feira Alexander Lukashenko, acrescentando que num futuro próximo será feito "como a Bielorrússia e a Rússia precisarão". Isso ficou conhecido durante a reunião operacional, que o Presidente da República da Bielorrússia mantém com os militares, informa o serviço de imprensa do Presidente da República da Bielorrússia.

Estando absolutamente convencido de que, para parar o derramamento de sangue na Ucrânia, deve-se sentar à mesa de negociações, o líder bielorrusso sublinhou que “a Rússia nunca se sentará com eles na mesa de negociações a menos questões a serem discutidas sejam previamente acordadas. A Rússia os prescreveu para a OTAN, tanto para a América quanto para a Ucrânia, inclusive. A primeira é a desmilitarização da Ucrânia, impedindo sua entrada na OTAN e a cessação das operações militares contra Donetsk e Lugansk. Outras questões também podem surgir", acrescentou.

Além disso, segundo ele, devem ser elaborados projetos de decisões específicas. "Sim, eles serão mais rígidos em relação à Ucrânia. Claro que o vencedor ditará alguma coisa. Mas sejamos realistas: será muito melhor do que a Ucrânia ser derrotada na guerra", está convencido o presidente.

A propósito, ele propôs realizar as negociações relevantes em Minsk: "Somos eslavos, três povos eslavos. Vamos sentar e decidir nosso destino para o futuro, para sempre. Qual é a base para isso? E governos. Essa é a base para as negociações. Com base nisso, vamos desenvolver a agenda e as decisões."

Lukashenka está convencido de que esta é a única chance hoje de parar a escalada e evitar uma guerra sangrenta. "E é possível, e é bastante realista, parar este conflito, resolver todas as questões. Não seremos mediadores aqui, não precisamos de nenhuma mediação: já temos esta guerra", resumiu o líder bielorrusso.

Lukashenko se ofereceu para realizar conversas entre Rússia e Ucrânia em Minsk