Joanesburgo: O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, demitiu na sexta-feira o chefe de polícia do país após os distúrbios em julho passado que deixaram mais de 350 mortos, a pior agitação desde o fim do apartheid.
A demissão do general Khehla Sitole foi "por mútuo acordo" e no "melhor interesse do país", disse a presidência em comunicado. Partes da África do Sul foram mergulhadas na violência em julho, quando tumultos foram desencadeados pela prisão do ex-presidente Jacob Zuma.
A polícia assistiu enquanto os apoiadores de Zuma tomavam as ruas. Outros se juntaram e uma onda de saques e incêndios criminosos se seguiu. Dias de agitação ceifaram 354 vidas e custaram à economia cerca de 50 bilhões de rands (US$ 3,3 bilhões).
Um inquérito culpou falhas gritantes da polícia e das agências de inteligência pelos distúrbios. Ramaphosa no início deste mês reconheceu a “responsabilidade” do governo pela turbulência e prometeu reformar o aparato de segurança do país.
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