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Exército russo ampliará ofensiva 'de todos os lados' contra a Ucrânia, diz Kremlin

Depois que a Ucrânia se recusou a realizar negociações na Bielorrússia, a Rússia disse que deu ordens ao seu exército "para ampliar sua ofensiva" contra seu vizinho "de todas as direções".

O Ministério da Defesa da Rússia, em comunicado no sábado, disse: “Depois que o lado ucraniano rejeitou o processo de negociação, hoje todas as unidades receberam ordens para desenvolver o avanço de todas as direções de acordo com os planos da operação”.

Na sexta-feira, o Kremlin havia dito que Putin estava pronto para enviar uma delegação à Bielorrússia para conversar com a Ucrânia, mas a liderança de Kiev queria conversas em Varsóvia.

O anúncio veio no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou um memorando para fornecer até US$ 600 milhões em "assistência militar imediata" à Ucrânia.

Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, havia anunciado que sua força frustrou o avanço do Kremlin para capturar Kiev.

Falando em um novo discurso em vídeo, o líder de 44 anos disse: "Nós atrapalhamos o plano deles".

Mas as tropas russas continuaram a marchar com seus ataques coordenados. Eles lançaram mísseis e ataques de artilharia em cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev.

Eles também assumiram a usina hidrelétrica de Kiev, ao norte da capital, disse a agência de notícias Interfax, citando o Ministério da Energia da Ucrânia.

De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, a maior parte das forças russas envolvidas no avanço sobre Kiev estava agora a 30 quilômetros (19 milhas) do centro da cidade.

Até sábado, pelo menos 198 civis, incluindo três crianças, foram mortos desde que Moscou lançou o ataque, disse a Ucrânia.

A Rússia não disse quantos de seus soldados foram mortos na invasão, que chama de "operação militar especial".

Moscou disse que seu objetivo é "des-nazificar" a Ucrânia.

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