Missão dos EUA na ONU diz que movimento "está em desenvolvimento há vários meses", enquanto Moscou ridiculariza "movimento hostil" de Washington
NAÇÕES UNIDAS - Os Estados Unidos disseram na segunda-feira que estão expulsando 12 membros da missão russa da ONU da América por serem "agentes de inteligência".
Uma porta-voz da missão dos EUA na ONU disse que aqueles que foram ordenados a sair “abusaram de seus privilégios de residência nos EUA ao se envolverem em atividades de espionagem que são adversas à nossa segurança nacional”.
“Estamos tomando essa ação de acordo com o Acordo da Sede da ONU. Essa ação está em desenvolvimento há vários meses”, disse a porta-voz, Olivia Dalton.
Richard Mills, o vice-embaixador dos EUA na ONU, havia dito anteriormente em uma reunião do Conselho de Segurança sobre a situação humanitária na Ucrânia que a dúzia havia se engajado em atividades não diplomáticas.
“Aqueles diplomatas que foram solicitados a deixar os Estados Unidos estavam envolvidos em atividades que não estavam de acordo com suas responsabilidades e obrigações como diplomatas”, disse ele, sem dar mais detalhes.
O embaixador da Rússia na ONU informou os repórteres da decisão primeiro.
Nesta imagem tirada do vídeo da ONU, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, fala durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, em 23 de fevereiro de 2022, na sede da ONU. (UNTV via bbabo.net) Vassily Nebenzia disse em uma entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York que os 12 foram ordenados a deixar os Estados Unidos até 7 de março.
Ele se recusou a especificar se estava entre os que pediram para sair. A missão russa na ONU tem cerca de 100 funcionários, de acordo com uma fonte diplomática russa.
O embaixador da Rússia em Washington descreveu a ação dos EUA como um “movimento hostil”.
“Este é um movimento hostil contra nosso país”, disse ele no Facebook, acrescentando que Moscou estava “profundamente decepcionada” e “totalmente rejeitada” as alegações dos EUA.
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