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Polícia prende anel falso de laudo médico

A polícia de Ancara reprimiu uma rede de fraudes que incluía proprietários e funcionários de centros de saúde privados que preparam e vendem relatórios médicos falsos, detendo inicialmente 17 pessoas.

Uma declaração de 300 páginas do principal suspeito no caso à polícia detalhou como a rede de fraudes operava.

Os membros do anel cooperaram com quatro centros médicos privados e médicos, enfermeiros e secretários que trabalham nessas instalações.

A quadrilha de fraudes preparou e vendeu relatórios médicos falsos para milhares de pessoas. Indivíduos compraram esses relatórios para avisar que estavam doentes, evitando o trabalho. As pessoas foram cobradas em 1.250 liras turcas (cerca de US$ 85) por um relatório, sugerindo que o detentor do relatório é incapaz de trabalhar por 10 dias. O preço era muito mais alto, entre 3.000 liras e 5.000 liras para um laudo médico pedindo 30 dias de descanso para o paciente.

Aqueles que queriam obter esses documentos falsos não se incomodaram em ir a esses centros médicos, apenas enviaram suas informações de identificação e enviaram dinheiro para os relatórios.

Os proprietários desses centros médicos privados estavam cientes do esquema de fraude e os médicos que trabalhavam lá eram pagos de acordo com o número de relatórios emitidos.

Em seu depoimento à polícia, o suposto líder alegou que cada centro médico envolvido no esquema prepararia esses relatórios para até 500 pessoas por mês. “Os clientes incluíam funcionários públicos, burocratas, professores, médicos, profissionais de saúde e oficiais de inteligência”, disse ele.

Na operação contra a quadrilha de fraudes, a polícia deteve 17 pessoas, incluindo os proprietários de quatro desses centros médicos, médicos, enfermeiros e secretários. Um dos proprietários foi preso, enquanto outros três foram libertados sob fiança.

Polícia prende anel falso de laudo médico