Os ministros das Relações Exteriores da Otan se reuniram por videoconferência na sexta-feira (7 de janeiro) enquanto discutiam a presença militar da Rússia nas fronteiras da Ucrânia e suas implicações para a segurança europeia.
Ao falar após a reunião, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse: "As ações agressivas da Rússia prejudicam seriamente a ordem de segurança na Europa".
Ele acrescentou: "A OTAN continua comprometida com nossa abordagem de duas vias para a Rússia: forte dissuasão e defesa, combinada com um diálogo significativo".
Falando sobre a intenção da Rússia de ter um diálogo, Stoltenberg disse que é um "sinal positivo" que a Rússia está agora preparada para vir à mesa e conversar porque quando "as tensões são altas, o diálogo é ainda mais importante".
Hee disse que a consulta está em andamento com outros parceiros importantes, como Geórgia, Moldávia, Finlândia e Suécia, bem como a União Européia.
No Twitter, os ministros das Relações Exteriores da Letônia, Estônia, Bélgica e Eslováquia compartilharam esse sentimento, dizendo que a Otan não poderia diluir seus princípios ou valores fundamentais.
Durante a reunião, os ministros enfatizaram que qualquer nova agressão contra a Ucrânia teria consequências significativas e acarretaria um alto preço para a Rússia.
Os Aliados continuam a apoiar a Ucrânia e a apoiar plenamente a sua soberania e integridade territorial, bem como o princípio de que todos os países têm o direito de decidir o seu próprio caminho e as suas alianças.
Enquanto isso, em meio a todas as alegações feitas pelo Ocidente depois que a Rússia aumentou o destacamento militar perto da fronteira com a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, negou repetidamente os planos de uma invasão da Ucrânia.
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