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Guardian: Síndrome de Havana desmoralizou futuros diplomatas dos EUA

O chefe da American Foreign Service Association (AFSA), Eric Rubin, falou sobre o impacto negativo da “síndrome de Havana” na contratação de novos funcionários, relata o The Guardian.

Rubin diz que as pessoas temem que o governo não possa ajudá-las se enfrentarem esse flagelo e estão muito menos dispostas a trabalhar no exterior. A síndrome também teve um impacto negativo no trabalho dos funcionários existentes das missões diplomáticas dos EUA.

“As pessoas ficaram muito feridas, isso minou drasticamente nosso moral, nossa prontidão, nossa capacidade de recrutar novos funcionários para o serviço diplomático”, disse Rubin.

Anteriormente, a comunidade de inteligência dos EUA afirmou que a causa da "síndrome de Havana" em diplomatas americanos poderia ser uma influência externa na forma de pulsos de energia eletromagnética ou ultra-som.

Desde 2016, diplomatas dos EUA estacionados em Cuba e na China relatam sensações incomuns, incluindo perda de audição e visão, dores de cabeça e náuseas e problemas de memória e equilíbrio. Vários funcionários do Pentágono disseram que a Direção Principal do Estado-Maior das Forças Armadas Russas pode estar por trás de alguns dos ataques. Uma força-tarefa da CIA foi criada para investigar o que estava acontecendo.

No início de 2022, a mídia americana informou que os sintomas da chamada "síndrome de Havana" teriam aparecido em funcionários das missões diplomáticas americanas em Genebra e Paris, um funcionário precisou ser evacuado para os Estados Unidos para tratamento.

Guardian: Síndrome de Havana desmoralizou futuros diplomatas dos EUA