Apesar do fato de que a cepa Omicron está avançando vitoriosamente pela Rússia, ela ainda não substituiu completamente a Delta. Ao mesmo tempo, o “recém-chegado” tem uma peculiaridade: provoca graves consequências em pessoas com doenças crônicas. Isso foi dito por um cardiologista, doutor em ciências médicas Zaurbek Shugushev.
“Se estamos falando do Omicron em geral, é claro que o número de pneumonias se tornou muitas vezes, dez vezes menor”, disse o especialista, observando que os pacientes com Delta ainda chegam aos hospitais.
Tropicidade (a capacidade de se ligar aos tecidos. -) em Omicron diminuiu, mas o vírus ainda tem a capacidade de penetrar no tecido pulmonar.
Ao mesmo tempo, a nova cepa atua de forma “mais inteligente” do que suas antecessoras, procurando vulnerabilidades nas pessoas. Por exemplo, o Omicron é capaz de reconhecer doenças crônicas no portador, que são mais frequentemente associadas ao sistema cardiovascular, fígado e rins.
Como resultado, ocorrem exacerbações dessas doenças e o próprio coronavírus prossegue de forma mais grave, relata a Life.
O cardiologista observou a eficácia da revacinação oportuna contra a Omicron. Segundo o médico, se não passaram mais de seis meses desde o momento da vacinação, o risco de um curso grave da doença é reduzido a zero.
O próprio Omicron, apesar de se espalhar muito mais rápido, é muito mais fácil de transportar.
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