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Relação comércio/PIB baixa

A descoberta do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), de que a relação comércio/PIB do Paquistão está entre as mais baixas do mundo, apenas coloca o que já era conhecido em uma perspectiva mais ampla. Seu relatório, Economia e Comércio do Paquistão na Era das Cadeias Globais de Valor, o coloca em 30%, e também aponta que é muito menor do que países comparáveis ​​como Filipinas, Vietnã, Holanda etc. Os esforços de sucessivas administrações para dar um novo fôlego às exportações fracassaram. É por isso que a potencial vantagem identificada pelo Banco, de que a má posição também deixa muito espaço para melhorias, pode estar um pouco equivocada em nosso caso particular.

Ele também aponta os principais problemas. Em todos esses anos, e apesar de tantas tentativas de agregar valor à pauta de exportações, o principal mercado de exportação nunca foi realmente diversificado além dos EUA, Europa e China. Além disso, mais ameaçadoramente, a economia do Paquistão continua sendo uma das menos abertas do mundo. E uma questão explica a outra. Pois, não há como se integrar na era moderna e globalizada, quando a burocracia local é a própria definição de ineficiência e incompetência e também se inclina para trás para manter o progresso o mais lento possível. Numerosas administrações tentaram a sorte com reformas burocráticas, mas nenhuma delas obteve qualquer sucesso.

Também diz muito sobre as dispensações democráticas que a última vez que qualquer esforço sério foi feito para criar novos mercados comerciais foi quando o general Musharraf estava no poder. Como o ministro do comércio da época também é o atual assessor especial do PM para o comércio, seria de se pensar que ele daria a mesma ideia ao atual governo. De uma forma ou de outra, porém, o governo terá que melhorar a receita comercial. A única outra opção é depender indefinidamente da dívida; mas isso, no final das contas, encolheria a economia e empurraria ainda mais para baixo a relação comércio/PIB. Também quase chegamos ao fim do caminho no que diz respeito a novas dívidas, porque cada vez que as condições anteriores se tornam mais insuportáveis.

As exportações devem liderar o caminho, mas até agora não temos um plano viável, o que deve preocupar os tomadores de decisão em Islamabad. *

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