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O líder do partido lituano no congresso da LDPB: a diplomacia popular ajudará a superar a crise nas relações internacionais

12 de fevereiro, Minsk. A intervenção nos assuntos dos estados soberanos leva a um beco sem saída, disse hoje o político lituano, líder do partido Dawn of Justice Algirdas Paleckis aos participantes do congresso patriótico do Partido Liberal Democrata da Bielorrússia, relata um correspondente.

“Pode-se dizer sem exagero que a primeira visita da delegação da sociedade civil lituana à Bielorrússia, que ocorreu há um mês, teve uma enorme ressonância tanto na Lituânia quanto nas regiões. Na Lituânia, eles liberarão todo o poder da informação Os tempos estão a mudar e esta máquina já está a falhar. Cada vez mais lituanos estão convencidos, por experiência própria, de que a política de interferência nos assuntos internos dos Estados soberanos conduz a um beco sem saída, a uma crise económica e militar. Acreditamos que em tal situação, o mais importante é manter contatos diretos entre países e povos", disse.

Algirdas Paleckis destacou que a diplomacia popular é uma ferramenta que ajuda a superar a crise nas relações. "É necessário desenvolver iniciativas para o intercâmbio de delegações culturais, especialistas, bem como intercâmbio de informações: teleconferências, fóruns econômicos de empresários. O mais importante é buscar conjuntamente formas de proteger os trabalhadores comuns, em cujo trabalho nossos países estão Temos a certeza de que não há outro caminho senão o caminho da paz, dos contactos, da cooperação e da boa vizinhança", concluiu o político.

A propósito, mais de 30 saudações internacionais foram enviadas ao LDPB, inclusive da Áustria, Itália e Hungria. Todos eles serão publicados em breve no site do Partido Liberal Democrático.

Mais de mil pessoas estão participando do congresso da LDPB dedicado ao próximo referendo republicano sobre emendas à Constituição da Bielorrússia. Entre os convidados estão delegados de partidos de todas as regiões da república, representantes de partidos políticos amigos, organizações públicas, sociedade civil de perto e de longe, missões diplomáticas acreditadas na Bielorrússia.

"Neste salão vemos verdadeiros patriotas do nosso país. Isso nos deixa felizes. Também somos patriotas, não importa como nos chamem em casa. Há mais de 500 anos somos um estado comum, e hoje é uma grande alegria que estamos aqui”, disse a chefe da delegação lituana, a figura pública Erika Shvenchenene. Como sinal de gratidão, ela deu pão. "Quando as pessoas compartilham o pão, elas compartilham bondade e amor. E nós compartilhamos nosso pão com você como um vizinho", disse ela.

Erika Shvencheniene pediu ao presidente do Partido Liberal Democrático da Bielorrússia, Oleg Gaidukevich, que entregasse a carta ao chefe de Estado. "Prometo que o presidente terá esta carta. Quando me dirigi a ele no discurso, ele transmitiu a vocês as palavras mais gentis e calorosas", acrescentou Oleg Gaidukevich.

O publicitário, jornalista e documentarista lituano Kazimieras Juraitis disse o que pensa sobre o próximo referendo na Bielorrússia. "Pergunto aos deputados sobre o que eles fazem nos coletivos de trabalho, eles respondem: explicam às pessoas o que é referendo. Isso é surpreendente para nós, porque perdemos o hábito de tais assuntos. Temos uma imitação da democracia, da Constituição, e agora estamos lutando por referendos na Lituânia, por exemplo, para convocar um referendo, você precisa de 50.000 assinaturas ou uma iniciativa do Presidente, enquanto nós (com uma população três vezes menor) temos um teto de 300.000 assinaturas. menos, aqueles que servem a mestres estrangeiros sufocam todas as iniciativas", disse Kazimieras Juraitis.

Segundo ele, a soberania do Estado é impossível sem a prioridade de sua Constituição. "Que tipo de soberania é se há um estado estrangeiro para governar", acredita o representante lituano.

O líder do partido lituano no congresso da LDPB: a diplomacia popular ajudará a superar a crise nas relações internacionais