No território da Rússia, a cepa do coronavírus se tornou dominante. Em entrevista à rádio Sputnik, Anatoly Altshtein, professor do Gamaleya Center, falou sobre as características da imunidade que se desenvolve a essa cepa.
De acordo com Rospotrebnadzor, a infecção por omicron é responsável por mais de 70% dos casos de infecção por coronavírus detectados na Rússia.
Altstein destacou que, ao mesmo tempo, a imunidade, que se forma naturalmente no contato com essa cepa, não pode garantir proteção contra outras variantes do vírus. Os anticorpos após o omicron, esclareceu o especialista, não são capazes de prevenir a infecção com versões anteriores do coronavírus.
Altstein também acrescentou que, apesar das posições de liderança da omicron, o delta ainda permanece na Rússia, o restante das cepas de coronavírus quase não desempenha nenhum papel no desenvolvimento dessa epidemia.
Anteriormente foi relatado que mais de 3,14 milhões de cidadãos foram vacinados em São Petersburgo, incluindo mais de 2 mil crianças. A imunidade de rebanho na cidade atingiu 100%. Mas as autoridades observam que pode não ser de muito alta qualidade, já que os casos foram levados em consideração quando um morador da região adoeceu ou foi vacinado há mais de seis meses. Consequentemente, seu nível de anticorpos pode ser bastante baixo no momento.
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