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Virologista previu que Omicron começará a degenerar devido ao grande número de mutações

A cepa de coronavírus atualmente mais comum, Omicron, já se tornou conhecida por sua mutação BA.2, que foi apelidada de “Omicron furtivo” porque o teste de PCR não a detecta. Os especialistas acreditam que a mutação dessa cepa continuará e, em última análise, isso pode levar à degeneração e ao desaparecimento do vírus.

Anatoly Altshtein, virologista do Gamaleya Center, falou sobre o potencial enfraquecimento do Omicron em entrevista ao Lenta.ru. Segundo o especialista, quando o pico da incidência passar, começarão a ocorrer mutações no genoma dessa cepa de COVID-19, o que levará ao seu enfraquecimento. Altstein disse que continua insistindo na hipótese de que a Omicron começará a sofrer mutações.

Segundo ele, um grande número de mutações no futuro levará à degeneração do Omicron. Altstein lembrou que esse processo foi descrito anteriormente pelo professor do Instituto Nacional de Genética Ituro Inoue, que estudou o comportamento do vírus durante a recessão da epidemia. Então, como observou o virologista, o cientista chegou à conclusão de que o coronavírus é capaz de se autodegenerar. Altstein explicou que, neste caso, o genoma do vírus torna-se defeituoso, o que o impede de se reproduzir e, por isso, inicia-se o processo de autodestruição. Segundo ele, o mesmo destino aguarda a Omicron.

O virologista salientou que uma diminuição no número de infecções será um indicador do enfraquecimento do vírus. Segundo o especialista, isso não é tão perceptível agora, mas ainda faltam alguns meses para esse número cair. Altshtein acrescentou que, após esse período, a Omicron estará “em menor” e, no futuro, cairá para números insignificantes e, talvez, saia por completo.

Virologista previu que Omicron começará a degenerar devido ao grande número de mutações