Metade dos que se recuperaram do coronavírus tem problemas com o sistema cardiovascular alguns meses após a doença, disse o chefe do Ministério da Saúde, Mikhail Murashko. Segundo ele, após a doença, o risco de morte em pessoas com cardiopatia crônica aumenta de cinco a sete vezes.
O ministro disse que hoje as cepas Omicron e Delta estão circulando na Rússia, sua proporção é “cerca de um para dois”. “Ou seja, o risco de se infectar com uma cepa mais grave é alto hoje”, explicou o chefe do Ministério da Saúde em entrevista a Naila Asker-zade no canal Russia 1 (citado pela TASS).
Mikhail Murashko disse que as mulheres grávidas, em geral, toleram a infecção com Omicron mais facilmente do que com outras cepas. Mas nestes casos, também há muitas complicações graves, e também há risco para os recém-nascidos, disse o ministro.
“É muito importante que o risco de aumento da mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares crônicas aumente de cinco a sete vezes. Portanto, os pacientes que apresentam alguma queixa do coração, quando sentem interrupções, peso, aumento da fadiga, diminuição da tolerância ao exercício, precisam apenas procurar ajuda médica”, enfatizou.
No dia anterior, Murashko disse que o número de pacientes com coronavírus na Rússia diminuiu 22% na semana passada. O Ministério da Saúde preparou uma nova versão das recomendações para o tratamento de pacientes com COVID-19. As recomendações foram atualizadas pela última vez em dezembro de 2021.
Leia sobre a situação com a pandemia na publicação “Omicron tira as máscaras”.
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