Bbabo NET

Sociedade Notícias

Governo vai alterar lei sobre preparação da população para defesa

O governo de Bucareste proporá um projeto de lei que altera a lei de defesa e a lei de preparação da população para a defesa, disseram fontes ao Digi24. O projeto foi discutido anteriormente no Conselho Supremo de Defesa do País, e o primeiro-ministro Ciuca quer enviá-lo ao Parlamento o mais rápido possível.

Os líderes da coalizão governante PSD, PNL e UDMR solicitaram tempo para análise por alguns dias, mas o projeto pode ser discutido na Coalizão junto com a lei Offshore, pois o primeiro-ministro Nicolae Ciucă quer que seja adotado com urgência.

Segundo as fontes citadas, o primeiro-ministro Nicolae Ciuca teria pedido aos líderes da coalizão que concordassem com o projeto até sexta-feira, com os líderes da coalizão, Florin Cîțu e Marcel Ciolacu, solicitando tempo para revisá-lo até segunda-feira.

O Ministério da Defesa já preparou a minuta, mas pode ser alterada. Prevê a adaptação institucional para a gestão de crises com impacto na segurança e defesa nacional, mas também há artigos referentes ao desempenho de funções militares durante o estado de emergência, sítio, mobilização ou estado de guerra.

A lei de defesa é alterada, com a introdução da situação de crise com impacto na segurança e defesa nacional. Isso pode ser solicitado pelo Ministro da Defesa, aprovado pelo Primeiro Ministro e decretado pelo CSAT.

Uma alteração legislativa ao projeto de lei proposto pelo Ministério da Defesa Nacional, que chegou aos meios de comunicação social na segunda-feira, também se refere à incorporação de civis durante o estado de emergência, cerco, mobilização ou estado de guerra. As disposições suscitaram debates acalorados na sociedade, dado o contexto de segurança na fronteira da Romênia e a preocupação da população com a possibilidade de prolongar a guerra na Ucrânia. A falta de comunicação por parte dos formuladores de políticas só deixou espaço para especulação e aumento da preocupação pública.

A minuta consultada pelo Digi24.ro diz que o ato normativo é, na verdade, uma tentativa mais antiga do Ministério da Defesa Nacional de adequar a legislação que estipula como a população está preparada em caso de emergência, mobilização, cerco ou guerra. O ato normativo também se tornou transparente em anos anteriores, inclusive durante a crise do COVID-19. A lei, que se refere à preparação da população para a defesa, não foi aprimorada desde 2006.

Assim, o Ministério da Defesa Nacional propõe que os homens com idades compreendidas entre os 35 e os 63 anos sejam incluídos numa categoria denominada “cidadãos com obrigações no exercício de funções militares”, juntamente com os cidadãos em serviço militar activo, na reserva, recrutas e cidadãos incorporáveis ​​(os idade entre 20 e 35 anos).

O projeto prevê ainda que “caso, durante um estado de mobilização ou estado de guerra, os recursos humanos das forças de defesa nacional não possam ser dotados de cidadãos que possam ser incorporados, os cidadãos podem ser chamados a prestar serviço militar activo. e exercer funções militares”.

O projeto está sendo discutido na Coalizão e no Governo e pode ser alterado, revelaram fontes políticas. De facto, na situação de crise, regulada pelo projecto discutido no Governo, não é tida em conta a mobilização de civis.

DefMin vem com explicações

O Ministro da Defesa Nacional, Vasile Dîncu, afirmou hoje, que o projecto de lei divulgado nos meios de comunicação social sobre a situação de crise e a preparação de uma reserva geral em caso de guerra, que deverá incluir homens romenos entre os 18 e os 60 anos, não é atual, e que o ministério que dirige divulgará a opinião pública sobre qualquer projeto de lei sobre o assunto.

“O projeto de lei que chegou à mídia era uma coleção de dispositivos de várias leis, sem fundamentação, sem detalhes. Não é atual. Era um rascunho, não estava pronto para entrar na transparência. Quando temos um projeto, anunciamos a opinião pública”, afirmou Vasile Dîncu.

Governo vai alterar lei sobre preparação da população para defesa