Bbabo NET

Sociedade Notícias

O álbum de Synik abre sobre a vida na diáspora

Uma nova perspectiva sobre migração, identidade e exploração do eu interior pode melhor descrever Gerald Mugweni, também conhecido como Synik's, segundo álbum lançado recentemente "A Travel Guide For The Broken".

O álbum de sete faixas cobre questões atuais e emocionais, incluindo racismo, vida na diáspora e religião, principalmente explorando os encontros do músico desde que se mudou para Portugal há alguns anos.

“O tema principal do álbum é a história do imigrante, então deixar o Zimbábue foi minha principal inspiração neste projeto”, disse Synik.

“Eu desenho as histórias sobre as quais escrevo da vida e isso reflete na música, então, em um sentido amplo, a inspiração é a vida.”

O álbum pinta uma imagem clara sobre a migração, tentando se ajustar ao novo ambiente, relacionando-se com outras nacionalidades e tornando-se um com outros que passam pelas mesmas situações.

Composição lírica rica, o álbum é um projeto musical bem cunhado que pode muito bem colocar a música rap de volta em uma posição melhor no consumo de música no país, ao mesmo tempo em que dá ao mundo uma maior apreciação da música zimbabuense.

Synik disse que o álbum estava tendo uma boa recepção.

“A resposta a ‘A Travel Guide For The Broken’ tem sido fenomenal até agora. É ótimo ver as pessoas apreciando tanto a mensagem quanto o trabalho colocado na elaboração do projeto.

“Eu fiz este álbum como um trabalho coeso e ficaria surpreso se alguma música se destacasse como um single de sucesso da mesma forma que eu não acho que 'Syn City' teve um hit, mas é apreciado como um álbum completo.

“A julgar pelas reações iniciais ao álbum, acho que ‘Wega’ pode se tornar uma música com a qual muitas pessoas se identificam.”

‘‘A Travel Guide For The Broken’ vem com grande expectativa, considerando que o projeto de estreia do músico ‘Syn City’ arrecadou quatro prêmios.

Synik espera que seu novo álbum seja reconhecido por outras plataformas que não deram a mesma festa para ‘‘Syn City’’

“Algumas experiências são uma vez na vida”, disse ele.

“Adoro o que ‘Syn City’ conseguiu fazer, mas não espero fazer algo semelhante com este pelo menos nessa plataforma (você não pode ganhar o prêmio de melhor novato duas vezes, não é?).

“Talvez o álbum possa ser reconhecido em algumas outras plataformas além do The Zim Hiphop Awards. Acho que isso representaria crescimento.”

No projeto, Synik trabalhou com vários artistas na Europa e na África.

“Eu trabalhei nisso por muito tempo. Eu construí as músicas em uma base de produções que eu fiz e escrevi as músicas”, disse ele.

“No que diz respeito ao trabalho de estúdio, optei por trabalhar com o Tayob J (Portugal) e trabalhámos de perto à medida que ele refinava as produções que tinha feito. Também teve produção de McZee (Zimbabwe), Gas Lab (Argentina), Karlos Rotsen (Martinica) e Janne Halonen (Finlândia).

“Mas para a maioria das músicas também tive contribuições de diferentes músicos de todo o mundo.

‘‘As participações foram Vusa Mkhaya, Biko Emcee (Zim), Vivalda Ndula (Angola) e Debbie with a T (Botswana) e também teve Aurra Kawanzura e Fungai Nengare fornecendo os vocais.”

O álbum de Synik abre sobre a vida na diáspora