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Equilibrando bebê e rebatidas ––– Bismah Maroof lidera a candidatura do Paquistão à Copa do Mundo

LAHORE: Treze meses atrás, a capitã paquistanesa Bismah Maroof estava se preparando para se despedir do críquete e abraçar a maternidade. Em março, ela estará liderando a campanha do Paquistão na Copa do Mundo na Nova Zelândia, um retorno que ela espera inspirar as jogadoras de críquete em sua terra natal e além. O apoio da família e seu amor pelo jogo foram cruciais, mas a jogadora de 30 anos diz que deve seu retorno à política de apoio aos pais introduzida pelo Conselho de Críquete do Paquistão (PCB) no ano passado. “Eu não tinha nenhuma clareza sobre o meu futuro naquela época. Parecia que tudo acabou”, disse Maroof.

“Então falei com a administração do PCB e (treinador) David Hemp. Eles me disseram ‘Você pode voltar. Jogadores na Austrália, Nova Zelândia e Inglaterra voltam’ (da maternidade).” Maroof foi a primeira beneficiária da nova apólice PCB que lhe deu direito a 12 meses de licença remunerada e uma extensão garantida do contrato. Ela também teria uma pessoa de apoio – sua mãe – na Nova Zelândia para ajudar a cuidar de seu filho para que ela possa se concentrar no críquete. “Sem a política, eu provavelmente já teria desistido do jogo agora”, disse o jogador polivalente. “Agora posso viajar com minha filha e, com minha mãe por perto, posso me concentrar no críquete sabendo que meu filho está em boas mãos. Meu marido tem sido um grande apoio, ele continuou me dizendo que posso voltar ao jogo e inspirar outras pessoas”.

Maroof diz que está em um "ótimo espaço" e perto de recuperar sua forma física antes da abertura do Paquistão em 6 de março contra a Índia no Monte Maunganui em um torneio em que a equipe tem lutado até agora. "Ainda não chegamos às semifinais. Se conseguirmos isso, será uma grande conquista para nós. No passado, atuamos individualmente, mas não obtivemos resultados como equipe. Mas temos um bom elenco agora e vamos tentar o nosso melhor para chegar às semifinais.”

Seu otimismo vem da mudança que ela viu no críquete paquistanês desde sua estreia em 2006. Junto com o padrão do críquete, ela também viu como a estatura das mulheres no críquete cresceu no país, algo que ela atribui às mídias sociais. “Não havia redes sociais naqueles dias e ninguém nos conhecia”, disse o veterano de 216 partidas internacionais. Agora todos nos tratam como os jogadores de críquete masculinos. O reconhecimento que temos lá é enorme. Nós nos tornamos modelos para os outros. É uma grande, grande mudança.”

Pode ser uma faca de dois gumes e Maroof aconselha seus companheiros de equipe a evitar as mídias sociais durante a Copa do Mundo. “É claro que às vezes eles (seguidores) fazem comentários duros, mas as redes sociais são assim. Durante a Copa do Mundo T20 na Austrália (em 2020), aprendi uma lição de que não devemos usar as mídias sociais durante a turnê e durante grandes torneios.”

Equilibrando bebê e rebatidas ––– Bismah Maroof lidera a candidatura do Paquistão à Copa do Mundo