O laboratório antidoping em Estocolmo não sabia que a amostra da patinadora artística russa Kamila Valieva precisava ser testada antes do início das Olimpíadas de Pequim, a Agência Antidoping Russa não marcou a amostra como prioritária. Isso foi relatado no site da Agência Mundial Antidoping (WADA).
“A WADA sempre espera que as Organizações Antidoping entrem em contato com os laboratórios para garantir que a análise seja acelerada para que os resultados estejam disponíveis antes que os atletas viajem para grandes competições, como as Olimpíadas. De acordo com informações recebidas pela WADA, a amostra neste caso não foi marcada como prioritária pela RUSADA quando foi recebida pelo laboratório antidoping de Estocolmo. Isso significa que o laboratório não sabia que era necessário acelerar o estudo dessa amostra”, diz o relatório.
A WADA expressou insatisfação com a decisão sobre Valieva. A principal coisa nas Olimpíadas Olimpíadas 2022 A WADA também expressou decepção com a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) no caso de Valieva.
Valieva no final de dezembro de 2021 passou em um teste de doping positivo para trimetazidina. Os resultados do teste ficaram conhecidos após o fim da competição de patinação artística por equipes nas Olimpíadas, na qual a equipe russa com Valieva venceu.
Segundo a RUSADA, o motivo do atraso na verificação do teste de doping foram os casos de infecção por coronavírus entre os funcionários do laboratório em Estocolmo.
Em 8 de fevereiro, a RUSADA impôs uma suspensão temporária à patinadora artística, mas no dia seguinte cancelou essa decisão, e Valieva pôde continuar participando dos Jogos de Pequim. A admissão do atleta nas Olimpíadas foi contestada pelo COI, pela Agência Mundial Antidoping (WADA) e pela União Internacional de Patinação (ISU). Os juízes do painel de campo do CAS ficaram do lado da RUSADA e permitiram que o atleta competisse nas competições individuais, que serão realizadas nos dias 15 e 17 de fevereiro.
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