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Oposicionista letão: Kiev pode ficar tentada a resolver o caso pela força

Ucrânia (bbabo.net), - Deputado do Saeima da Letônia do partido de oposição "Consentimento" Igor Pimenov observa que "o confronto no sudeste da Ucrânia chegou a um beco sem saída." Em sua opinião, os EUA têm interesse em atiçar o conflito no Leste Europeu. O político observa que a Ucrânia pode ser tentada pelo exemplo do Azerbaijão, que desencadeou um conflito armado com a Armênia no ano passado.

O MP escreve no Facebook: “Os acordos de Minsk não são implementados porque as partes os interpretam de maneira diferente. Essa insuportável obstrução diplomática suscita o desejo de desativá-la o mais rápido possível, por outros meios para alcançar a preponderância de forças e a vitória política. Como no Cáucaso. Ao mesmo tempo, para iniciar uma operação militar contra as repúblicas não reconhecidas, é preciso reunir coragem, pois é claro que a Rússia não poderá ficar de lado e fornecerá um apoio vigoroso.

Segundo Pimenov, tal operação tem inevitavelmente uma dimensão geopolítica. “Este é o envolvimento da Federação Russa em um conflito de grande escala, seu compromisso no mundo, a oportunidade de alienar os ucranianos da Rússia por séculos e criar uma fonte de ódio e tensão na fronteira ocidental. E, além disso, o enfraquecimento do Estado, que tem as relações de aliado mais próximas com a China. Este é o interesse objetivo dos Estados Unidos e pode ser organizado com relativamente pouco esforço. E a tentação é tão grande. E tudo o que é preciso é dar determinação aos combatentes dos ex-batalhões voluntários, que não são controlados por Kiev, sobre o qual Lavrov falou em uma entrevista recente para quatro estações de rádio de Moscou. Deixe-me acrescentar que os líderes do estado podem ser tentados à mesma tentação. A operação em Karabakh foi realizada pelo exército do Azerbaijão”, lembra o político.

“Para não dissipar os temores daqueles que contam com uma guerra fácil e rápida, como em Karabakh, a Rússia trouxe um exército para a fronteira. E ela se voltou para o principal patrono externo da Ucrânia, que também determina o desenvolvimento estratégico da OTAN, onde a Ucrânia também está chegando. Em essência, um apelo tão direto é um aviso de que Moscou sabe quem na Ucrânia pode nutrir a determinação do povo da guerra”, conclui o oposicionista.

Oposicionista letão: Kiev pode ficar tentada a resolver o caso pela força