O Presidente Klaus Iohannis afirmou, na quinta-feira, depois de visitar o quartel-general da Brigada Multinacional Sudeste, que os actuais desenvolvimentos de segurança nas imediações provam que as medidas tomadas pela Aliança do Atlântico Norte são necessárias.
“Os actuais desenvolvimentos de segurança nas nossas imediações provam, mais uma vez, que as medidas tomadas pela NATO são necessárias, e a Roménia, por sua vez, está determinada a cumprir os compromissos assumidos, em conformidade com as decisões tomadas no seio da Aliança. Nesta perspectiva, o papel da Brigada Multinacional Sudeste é ainda mais importante para garantir a segurança da região do Mar Negro”, disse o chefe de Estado de acordo com Agerpres.
O presidente Iohannis enfatizou que a Aliança do Atlântico Norte promove e garante a defesa coletiva dos estados-membros e seus cidadãos, defende os valores democráticos, facilita a cooperação e consulta entre aliados em diferentes assuntos de defesa e segurança e previne conflitos, e a Brigada Multinacional Sul- Leste faz parte dessas diligências.
“É por isso que a OTAN representa, sem dúvida, a garantia de segurança mais sólida para a Romênia, um aspecto particularmente importante, especialmente diante da explosão de riscos, ameaças e desafios para a segurança europeia. No que nos diz respeito, a Roménia cumprirá todos os compromissos assumidos, contribuindo assim para que a NATO seja a aliança de defesa coletiva mais poderosa e eficiente da história”, afirmou.
O chefe de Estado acrescentou que, desde o início do seu primeiro mandato, esteve “diretamente envolvido” no esforço nacional de consolidação da presença aliada na Roménia e na região do Mar Negro, registando-se “resultados notáveis” do ponto de vista diplomático e militar. de vista.
Mencionou que, em 2015, em Bucareste, a Unidade de Integração de Forças da OTAN e o Quartel-General da Divisão Multinacional Sudeste, “estruturas que constituem uma parte importante das medidas de tranquilização, e mais tarde as [medidas] de dissuasão e defesa sobre o flanco oriental”.
“Após a anexação ilegal pela Rússia da Península da Crimeia, iniciamos um amplo e complexo processo de adaptação política e militar da OTAN a um ambiente de segurança marcado por novos desafios e pelo comportamento cada vez mais agressivo da Rússia na região. A Romênia estava profundamente comprometida com essas diligências. Prosseguimos com o estabelecimento aqui, em Craiova, do quartel-general da Brigada Multinacional Sudeste, como resultado de nossa firme decisão conjunta como aliados de consolidar a defesa no flanco oriental da OTAN através do estabelecimento de uma presença aliada avançadaptada. Esta estrutura, como as mencionadas anteriormente, e o Quartel-General do Corpo Multinacional, recentemente estabelecido em Sibiu, refletem a determinação da Roménia, dos Aliados e da OTAN, no seu conjunto, de trabalhar em conjunto, em solidariedade e em plena unidade, para fortalecer a postura de dissuasão e defesa da OTAN no flanco oriental, na região do Mar Negro e no espaço euro-atlântico em geral”, explicou Klaus Iohannis.
Segundo ele, após o estabelecimento destas estruturas da OTAN na Roménia, registaram-se progressos “significativos” no que respeita ao aumento da capacidade operacional das forças romenas e à interoperabilidade dessas forças com as forças aliadas.
O Ministro da Defesa Nacional, Vasile Dincu, também esteve presente na visita ao quartel-general do 26º Batalhão de Infantaria Neagoe Basarab, em Craiova.
Na semana passada, o presidente Iohannis visitou a 71ª Base Aérea General Emanoil Ionescu em Campia Turzii.
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