O presidente francês Emmanuel Macron, falando em um discurso televisionado à nação, chamou a operação militar da Rússia na Ucrânia de um ataque à estabilidade e à paz na Europa. Ele disse que as ações da Rússia violam a Carta da ONU e acrescentou que terão consequências a longo prazo. Segundo ele, as sanções serão em larga escala e afetarão os setores de defesa, econômico e energético.
"Responderemos com firmeza, calma e unidade a este ato de guerra", disse Macron. "A França apoia a Ucrânia".
“Tomaremos uma decisão esta tarde durante a reunião do G7, durante a reunião do Conselho Europeu à noite em Bruxelas e na cúpula da OTAN em um futuro próximo. As sanções contra a Rússia estarão de acordo com a agressão que cometeu”, disse o presidente francês. Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse que o país apoiaria a Ucrânia "em todas as suas formas".
Hoje, o presidente francês pediu que uma cúpula da OTAN seja convocada o mais rápido possível, e o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que, em resposta à operação especial militar russa, a aliança decidiu colocar em ação um plano de defesa. A cúpula da OTAN será realizada amanhã, 25 de fevereiro, onde os membros da aliança discutirão a situação em torno da Ucrânia e seu impacto nas relações de longo prazo com a Rússia.
Vladimir Putin hoje, 24 de fevereiro, pela manhã dirigiu-se aos russos, no qual anunciou a entrada de tropas russas no Donbass. Os Estados Unidos e seus aliados da OTAN criticaram essa decisão e exigiram que a Rússia retirasse suas tropas do território ucraniano.
Os detalhes estão na transmissão online.
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