Os líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, França, Itália, Polônia, Romênia, OTAN e Comissão Européia decidiram redobrar seus esforços diplomáticos sobre a situação em torno da Ucrânia, informa o serviço de imprensa do governo britânico.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson teria realizado uma reunião virtual com os chefes dos países e associações acima "para discutir a situação na Ucrânia".
O serviço de imprensa disse em comunicado que as partes concordaram em redobrar os esforços diplomáticos nos próximos dias. Eles concordaram que há uma saída para a situação em torno da Ucrânia se a Rússia "reduzir as tensões".
Johnson observou que "ele teme pela segurança da Europa no ambiente atual".
“Ele enfatizou a necessidade de os países membros da Otan demonstrarem que têm um pacote maciço de sanções econômicas prontas para serem aplicadas se a Rússia tomar uma decisão devastadora e destrutiva de invadir a Ucrânia”, disse o comunicado.
O primeiro-ministro do Reino Unido também disse a interlocutores que é necessário "trabalhar em conjunto para fornecer assistência econômica e de defesa à Ucrânia", destacou Downing Street.
Mais cedo, o senador norte-americano Bernie Sanders observou que, para uma solução diplomática da situação em torno da Ucrânia, todo o possível deve ser feito, mas os interesses da Rússia devem ser levados em consideração.
A história de uma possível “invasão russa” da Ucrânia tem sido ativamente promovida no Ocidente desde meados do outono do ano passado. Os EUA têm apontado consistentemente para um suposto aumento da presença da Rússia perto das fronteiras da Ucrânia, ameaçando Moscou com novas sanções se isso aumentar. Ao mesmo tempo, o Kremlin negou mais de uma vez diretamente quaisquer planos de ataque à Ucrânia, pelo contrário, apontando para a possível preparação de uma operação militar no Donbass por Kiev.
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